Este balanço trágico evidencia os perigos extremos enfrentados por aqueles que tentam prestar auxílio no enclave palestiniano.
A denúncia foi feita durante uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, convocada para discutir o plano de Israel de expandir as suas operações militares na Cidade de Gaza. Ramesh Rajasingham, chefe do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), declarou que “um marco sombrio foi ultrapassado na comunidade humanitária”. A morte destes trabalhadores representa não apenas uma perda de vidas, mas também um golpe devastador na capacidade das organizações de distribuir ajuda essencial num território onde a ONU já alertou para uma "fome generalizada".
A insegurança e os ataques diretos a pessoal humanitário dificultam ou impossibilitam a entrega de alimentos, água e medicamentos, exacerbando a crise.
A situação reflete um desrespeito flagrante pelas leis internacionais de proteção de civis e trabalhadores de ajuda em zonas de conflito, tornando Gaza um dos locais mais perigosos do mundo para se ser um trabalhador humanitário.














