Esta escalada, descrita pelo Hamas como "agressiva", ocorre como prelúdio ao plano anunciado por Israel para tomar o controlo total da cidade.
Nos últimos dias, os ataques concentraram-se nos bairros de Zeitun e Sabra.
O porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basel, descreveu a situação como extremamente perigosa, afirmando que "a ocupação israelita está a bombardeá-lo [Zeitun] com todo o tipo de armamento".
Num único ataque a um edifício residencial, foram recuperados 18 cadáveres de membros da família Al-Hasri, com mais de 35 pessoas no local e muitas ainda desaparecidas sob os escombros.
Outros bombardeamentos noturnos atingiram as casas das famílias Nadim, Hosari e Salmi, resultando em mais mortos e desaparecidos.
O governo do Hamas denunciou as "incursões agressivas" como uma "escalada perigosa".
Esta intensificação dos ataques aéreos surge após o gabinete de segurança israelita ter aprovado o plano para tomar a Cidade de Gaza, onde vive cerca de um milhão de pessoas, muitas delas já deslocadas de outras partes do enclave. Os ataques parecem ser a fase inicial desta nova e controversa operação militar, que promete aumentar ainda mais o já elevado número de vítimas civis.














