No âmbito destes esforços, uma delegação de alto nível do Hamas, chefiada pelo líder Khalil al-Hayya, deslocou-se ao Cairo a convite do Egito para se reunir com os mediadores. Apesar da retoma das conversações, fontes do Hamas expressaram um otimismo cauteloso, afirmando que um acordo seria possível se Israel decidisse "pôr fim ao genocídio, suspender o bloqueio e permitir um fluxo normal de ajuda". Esta nova ronda de negociações ocorre num momento de grande tensão, coincidindo com a aprovação pelo gabinete de segurança israelita de um plano para assumir o controlo da Cidade de Gaza, o que gera críticas internacionais e levanta dúvidas sobre a sinceridade das partes em alcançar uma trégua duradoura. A diplomacia procura, assim, abrir uma janela de oportunidade para a paz, enquanto a situação no terreno ameaça escalar ainda mais.