A ministra sugeriu que países como França, Egito, Turquia, Jordânia, Itália e Reino Unido poderiam formar esta força.

A AP defende que, após o fim da guerra, "deveria ser a entidade a exercer o poder político" e legal em Gaza, uma posição que o governo israelita já rejeitou.

Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mencionou a possibilidade de o controlo da segurança passar para "forças árabes", mas a proposta foi recebida com ceticismo, pois os Estados árabes recusam-se a "fazer o trabalho sujo de Israel". O Hamas, por seu lado, embora tenha demonstrado alguma "flexibilidade" quanto à presença de uma força internacional no contexto de um acordo global, já avisou que trataria qualquer força que policiasse Gaza em nome de Israel como uma "força de ocupação". Este impasse revela a ausência de um consenso sobre o "dia seguinte" ao conflito, com cada ator a apresentar uma visão que colide com as dos outros, dificultando a construção de uma paz sustentável.