O Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio afirmou ter recebido confirmação, através de contactos diplomáticos, de que vários países abordados por Israel rejeitaram os "planos repreensíveis" de acolher palestinianos.
Segundo a imprensa norte-americana, Israel terá estabelecido contactos com nações como o Sudão do Sul, Somalilândia, Etiópia, Líbia e Indonésia, oferecendo ajuda financeira em troca do acolhimento de refugiados.
O Egito apelou aos países para "que não participem neste crime hediondo", considerando a política israelita uma tentativa de "esvaziar as terras palestinianas dos seus habitantes, ocupá-las e liquidar a causa palestina". Esta posição é consistente com a oposição a outras propostas israelitas, como a criação de uma "cidade humanitária" no sul de Gaza, comparada a um "campo de concentração" pelo ex-primeiro-ministro israelita Ehud Olmert, ou o plano para facilitar a "transferência voluntária" de residentes de Gaza, criticado como uma tentativa de limpeza étnica. A firmeza do Egito e de outros países da região constitui um obstáculo diplomático significativo a qualquer plano que vise a deslocação em massa da população de Gaza, vista como uma linha vermelha para a estabilidade regional.














