O exército israelita (Tsahal) confirmou ter realizado um ataque "no coração do Iémen, visando uma infraestrutura energética utilizada pelo regime terrorista Huthi".

Em comunicado, Israel justificou a ação como uma resposta "às repetidas ofensivas" conduzidas pelos Huthis "contra o Estado de Israel e os seus cidadãos, incluindo o lançamento de mísseis terra-terra e de drones". Os Huthis, que controlam a capital iemenita, Sanaa, têm lançado regularmente ataques contra Israel, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos de Gaza. Israel acusa os rebeldes de atuarem "sob a direção e o financiamento do regime iraniano", inimigo declarado do Estado hebraico. Este ataque direto em território iemenita, juntamente com a interceção de mísseis lançados a partir do Iémen, demonstra a determinação de Israel em "eliminar qualquer ameaça contra Israel, onde quer que seja necessário". A ação confirma que a guerra em Gaza não está contida no enclave palestiniano, tendo-se transformado num conflito regional mais vasto, com múltiplos atores e frentes de combate ativas, o que aumenta significativamente o risco de uma conflagração mais ampla no Médio Oriente.