A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, classificou a ideia como “ilegal, imoral e irresponsável”.

O Egito, vizinho direto de Gaza, tem sido um dos opositores mais vocais, considerando a deslocação de palestinianos uma “linha vermelha” e pressionando outros países, incluindo o Sudão do Sul, a rejeitar a proposta. O governo de Netanyahu e os seus ministros de extrema-direita, como Bezalel Smotrich, defendem esta política como essencial para a segurança de Israel, argumentando que a solução para Gaza passa por transferir “tantos palestinianos quanto possível”. Esta política, que visa esvaziar o território dos seus habitantes, representa um obstáculo fundamental a qualquer solução de paz e intensifica as tensões com os países árabes da região.