Os relatos descrevem bombardeamentos incessantes e um medo contínuo, enquanto a população civil enfrenta a destruição e a perda diária de vidas.
O padre Romanelli, em declarações aos meios de comunicação do Vaticano, oferece uma perspetiva crua da realidade no terreno: “Ouvem-se bombardeamentos dia e noite.
Alguns distantes, outros mais próximos.
Às vezes, chegam até estilhaços”.
A sua partilha sublinha a normalização da violência e a ausência de refúgio seguro para os civis.
Ele lamenta que “infelizmente a guerra continua.
E, com a guerra, todos os dias se somam mortos, feridos, destruições e crescem as necessidades de todo tipo para toda a população civil de Gaza”. Um detalhe significativo do seu testemunho é que, apesar das notícias sobre a iminente invasão da Cidade de Gaza, na sua paróquia, localizada na Cidade Velha, no bairro de Zeytoun, “não houve ordem de evacuação”.
Esta informação contrasta com os planos militares anunciados por Israel e ilustra a incerteza e o perigo constantes em que vive a população.
Estes relatos pessoais são fundamentais para compreender o impacto humano da guerra, para além das estatísticas e das manobras geopolíticas, mostrando uma população encurralada, aterrorizada e a lutar pela sobrevivência diária num cenário de destruição contínua.














