Netanyahu anunciou ter aprovado os planos do exército para a campanha militar, ordenando que se encurtassem os prazos para "tomar o controlo dos últimos bastiões terroristas e garantir a derrota do Hamas".

O exército israelita já indicou que "controla as entradas da Cidade de Gaza" e iniciou as "operações preliminares", marcando o que descreveu como a "Fase 2" da ofensiva. Como parte dos preparativos, a autoridade militar israelita (COGAT) começou a contactar médicos e organizações humanitárias para que preparem planos de evacuação para o sul do enclave.

O plano, no entanto, gerou críticas internas, com o chefe do Estado-Maior a expressar receios de que a operação possa colocar em perigo os cerca de 20 reféns que se acredita estarem ainda vivos. Netanyahu, por sua vez, insiste que os objetivos de "derrotar o Hamas e libertar todos os nossos reféns - andam de mãos dadas". A decisão de avançar militarmente ocorre em simultâneo com as negociações para um cessar-fogo, o que, segundo o Egito, reflete a "total indiferença de Israel aos esforços dos mediadores".