Uma investigação conjunta revelou que a esmagadora maioria das vítimas até maio eram civis, levantando sérias questões sobre a proporcionalidade da ofensiva militar.
O número total de mortos desde o início do conflito ultrapassou os 62.190, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, cujos dados são considerados fiáveis pela ONU.
Relatos diários detalham a perda de vidas em ataques específicos.
Numa única madrugada, fontes médicas reportaram pelo menos 37 mortos, dos quais 19 na Cidade de Gaza.
Estes ataques atingiram locais como a escola Amr Ibn Al As, o campo de refugiados de Al Shati e tendas onde famílias deslocadas se abrigavam.
Em Khan Younis, civis que aguardavam a distribuição de ajuda humanitária no Hospital Nasser foram mortos.
A agravar este cenário, uma investigação conjunta do jornal The Guardian e da revista israelita +972 concluiu que, até maio, pelo menos 83% das pessoas mortas em Gaza eram civis.
Este rácio extremamente elevado entre civis e combatentes mortos sublinha o custo humano devastador da guerra para a população não combatente, alimentando acusações de genocídio e crimes de guerra por parte de organizações de direitos humanos e vários países.














