Na praça Saraya, na capital do enclave, centenas de residentes reuniram-se com bandeiras e cartazes onde se lia "Não à deslocação, sim a ficarmos na nossa casa" e "Fim ao genocídio".
Um manifestante de 19 anos, Mahmud Salim Abdelkarim, declarou: "Não vamos sair de Gaza, a não ser para o céu". Esta resistência popular surge em resposta direta aos planos israelitas de tomar a Cidade de Gaza, que implicariam a evacuação de cerca de um milhão de pessoas. Paralelamente, o governo de Netanyahu tem defendido a ideia de uma "migração voluntária" de palestinianos para outros países. Fontes internacionais indicam que Israel manteve contactos exploratórios com o Sudão do Sul para avaliar a viabilidade de criar campos de reassentamento financiados por Telavive. A proposta foi imediatamente rejeitada por líderes palestinianos e organizações de direitos humanos, que a classificaram como uma "expulsão forçada" e uma tentativa de limpeza étnica. O Egito também se opôs firmemente, considerando a deslocação de palestinianos uma "linha vermelha" e afirmando ter recebido garantias de outros países de que não participariam em tal plano.














