As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do Hamas, reivindicaram um ataque de grande envergadura contra tropas israelitas no sul da Faixa de Gaza, descrito pela imprensa israelita como o maior desde o início da guerra. Esta ação demonstra a capacidade contínua do Hamas de conduzir operações militares complexas, mesmo após meses de intensa ofensiva israelita. O ataque ocorreu no sul de Khan Younis, quando mais de 15 combatentes do Hamas emergiram de várias saídas de um túnel adjacente a um posto avançado israelita. Segundo o exército de Israel, os atacantes realizaram um "ataque combinado com armas de fogo e mísseis antitanque".
As forças israelitas afirmaram ter eliminado "10 terroristas" em combates corpo a corpo e com apoio aéreo, resultando em um soldado gravemente ferido e dois com ferimentos ligeiros.
A versão do Hamas, no entanto, difere significativamente.
O grupo afirmou ter tomado de assalto o local, atacado tanques e abatido "um comandante de tanque".
Além disso, o Hamas relatou que um dos seus combatentes "fez-se explodir no meio dos soldados" israelitas, causando mortos e feridos, uma alegação que o exército israelita negou. A imprensa israelita, citando fontes militares, sugeriu que o objetivo do ataque era sequestrar soldados, numa altura em que decorrem negociações para a libertação de reféns.
O incidente sublinha os desafios que as forças israelitas enfrentam no terreno, particularmente a ameaça persistente da vasta rede de túneis do Hamas.
Em resumoO Hamas executou um ataque coordenado e em larga escala a partir de um túnel em Khan Younis, demonstrando a sua resiliência e capacidade de infligir baixas. Embora as versões de ambos os lados sobre o resultado do confronto divirjam, o incidente destaca a contínua ameaça militar do Hamas no sul de Gaza.