O Exército afirmou ter morto dez dos atacantes em combates corpo a corpo e com apoio aéreo, enquanto oito conseguiram retirar-se para o túnel.

Três soldados israelitas ficaram feridos, um deles com gravidade. O Hamas, por sua vez, reivindicou um ataque a uma "posição inimiga recém-estabelecida", afirmando ter atacado tanques e casas onde os soldados estavam entrincheirados e abatido um comandante de tanque.

O grupo também alegou que um dos seus combatentes se fez explodir no meio dos soldados, causando mortos e feridos, uma afirmação que foi negada pelo Exército israelita. Analistas militares israelitas sugeriram que o objetivo do ataque seria o sequestro de soldados, numa altura em que se discutem propostas de cessar-fogo e troca de reféns. O incidente demonstra a complexidade da guerra de túneis em Gaza e a capacidade do Hamas de organizar operações coordenadas e sofisticadas, mesmo após meses de uma intensa ofensiva israelita que visava a sua erradicação.