Se nenhuma medida for tomada, estas crianças "estão condenadas à morte", afirmou o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini.
O Ministério da Saúde de Gaza reportou que o número de mortes por fome e desnutrição já ascende a 281, incluindo 114 crianças. Paralelamente, a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou Israel de "privar deliberadamente" a população de Gaza de água, utilizando-a como "arma de guerra". A MSF denuncia que Israel danificou repetidamente as condutas de água, bloqueia a importação de equipamento para tratamento e ataca instalações de dessalinização.
Estima-se que 70% da água que entra no enclave se perde devido a fugas causadas por bombardeamentos.
A Amnistia Internacional corrobora esta visão, acusando Israel de uma "campanha deliberada de fome". A falta de água potável e as más condições sanitárias levaram a um aumento de doenças infecciosas, com a UNRWA a registar uma média de 10.300 casos por semana e as equipas da MSF a reportarem mais de 1.000 consultas semanais devido a diarreia aquosa aguda, além de doenças de pele como a sarna.












