O plano, que esteve suspenso durante duas décadas devido à forte oposição internacional, foi agora reativado pelo governo de Benjamin Netanyahu.
O ministro das Finanças de Israel, o colono de extrema-direita Bezalel Smotrich, celebrou a decisão, afirmando que esta "apaga na prática a ilusão de 'dois Estados' e consolida o controlo do povo judeu sobre o coração da Terra de Israel".
A Autoridade Palestiniana condenou veementemente a aprovação, apelando a uma posição firme da comunidade internacional.
Em resposta, 21 Estados, incluindo Portugal, e a alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros emitiram uma declaração conjunta instando Israel a reverter a decisão "nos termos mais veementes". Os signatários advertiram que a expansão dos colonatos "corre o risco de minar a segurança e de fomentar mais violência e instabilidade, afastando-nos ainda mais da paz". A diplomacia israelita reagiu, reivindicando o "direito histórico dos judeus de viver em qualquer lugar da Terra de Israel" e considerando inaceitável que governos estrangeiros falem "em nome do bem comum". A aprovação deste plano surge num momento de elevada tensão, com a guerra em Gaza e antes da Assembleia-Geral das Nações Unidas, onde se espera que vários países reconheçam o Estado da Palestina.












