Entre os mortos estavam os jornalistas Hossam Al Masri (Reuters), Mohamed Salama (Al Jazeera), Mariam Abu Dagga (Associated Press), Moaz Abu Taha (freelancer), Ahmed Abu Aziz (Quds News Network) e, posteriormente, Hasan Douhan (Al Hayat), morto a tiro na mesma região.

Este evento eleva para 246 o número de profissionais da comunicação mortos na ofensiva israelita, tornando o conflito um dos mais mortíferos para a imprensa na história.

A reação internacional foi imediata e severa.

A União Europeia considerou o ataque "completamente inaceitável" e instou Israel a parar com "a prática de matar" jornalistas e médicos.

O Governo português classificou o ato como "inqualificável", enquanto o Presidente francês, Emmanuel Macron, o definiu como "intolerável".

A ONU, através do seu secretário-geral António Guterres, condenou veementemente as mortes e exigiu uma investigação "rápida e imparcial".

A China e o Vaticano também expressaram choque e consternação.

Em resposta, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou o que descreveu como um "trágico acidente" e afirmou que foi ordenada uma investigação exaustiva. O exército israelita, por sua vez, garantiu que "não ataca jornalistas enquanto tal", uma declaração recebida com ceticismo por organizações de defesa da liberdade de imprensa, como os Repórteres Sem Fronteiras, que exigiram o "fim da impunidade" de Israel.