A Comissão Europeia classificou-o como "completamente inaceitável", com a comissária Hadja Lahbib a apelar a Israel para "parar com a prática de matar aqueles que tentam informar o mundo".

O governo português considerou o ataque "inqualificável", enquanto o Presidente francês Emmanuel Macron o descreveu como "intolerável".

A condenação estendeu-se a outros países europeus como Alemanha e Reino Unido, e a potências globais como a China, que se declarou "chocada". O Vaticano, através do Cardeal Pietro Parolin, manifestou-se "surpreendido com o que está a acontecer em Gaza, apesar da condenação mundial".

A declaração de fome pela ONU também gerou reações fortes.

O governo do Canadá acusou diretamente Israel de que "o conflito em curso e as ações militares do governo israelita tornaram a fome uma realidade devastadora para os palestinianos em Gaza". Os 57 países-membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) afirmaram que Israel deve ser responsabilizado por "crimes de guerra e genocídio". A pressão diplomática reflete uma crescente impaciência com a condução da guerra por parte de Israel e com o seu impacto devastador sobre a população civil, com apelos cada vez mais insistentes para um cessar-fogo imediato e o cumprimento do direito internacional humanitário.