O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al-Qassam, executou um ataque de grande escala contra um posto avançado israelita no sul de Khan Yunis, demonstrando uma capacidade operacional significativa e sublinhando a persistência da ameaça da sua rede de túneis. O ataque, descrito pela imprensa israelita como um dos maiores do seu género desde o início da guerra, envolveu mais de 15 combatentes que emergiram de várias saídas de um túnel. Utilizando uma tática combinada de armas de fogo e mísseis antitanque, os militantes atacaram o posto avançado do 90.º Batalhão do exército israelita.
Segundo o comunicado das Forças de Defesa de Israel (IDF), as suas tropas repeliram o ataque, eliminando "10 terroristas" em combates corpo a corpo e com apoio aéreo.
As IDF admitiram que um soldado ficou gravemente ferido e dois sofreram ferimentos ligeiros.
Oito atacantes conseguiram recuar para o túnel, e as operações para os localizar prosseguiam.
O Hamas apresentou uma versão diferente dos acontecimentos, alegando ter abatido "um comandante de tanque" e que um dos seus combatentes se fez explodir no meio dos soldados israelitas, "deixando-os mortos e feridos". O exército israelita negou a ocorrência de um ataque suicida ou de qualquer tentativa de sequestro de soldados. O canal 12 da televisão israelita sugeriu que o objetivo do ataque era sequestrar soldados, numa altura em que as negociações para um acordo de libertação de reféns estão em curso, o que tornaria a captura de novos reféns uma poderosa moeda de troca para o Hamas.
Em resumoO sofisticado ataque do Hamas em Khan Yunis, lançado a partir de túneis, evidencia a resiliência e a capacidade contínua do grupo para conduzir operações complexas. Este incidente destaca os desafios persistentes que as forças israelitas enfrentam na guerra subterrânea e a capacidade do Hamas de infligir baixas e manter a pressão militar, mesmo após meses de intensa campanha israelita.