Estão irreconhecíveis”.

A diretora-executiva da Save the Children, Inger Ashing, acusou Israel de usar a fome “como método de guerra nos seus termos mais negros”. A crise humanitária motivou um apelo conjunto de 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, que expressaram “profundo alarme” e confiança na metodologia do IPC.

Notavelmente, os Estados Unidos foram o único membro a não assinar a declaração.

A embaixadora norte-americana na ONU, Dorothy Shea, embora reconhecendo “um problema real de fome em Gaza”, questionou a credibilidade do relatório, defendendo que os critérios usados “não passam no teste”.

A reação de Israel foi ainda mais incisiva.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o relatório como uma “mentira descarada”, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros exigiu a sua retirada imediata, acusando o IPC de ser “uma instituição de investigação politizada” que apoia uma “falsa campanha de fome do Hamas”.