Quando outros jornalistas e equipas de socorro se apressaram a ajudar, um segundo disparo atingiu o local.

Entre os mortos estavam profissionais da Reuters, Al Jazeera, Associated Press e outros meios.

A comunidade internacional reagiu com veemência.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu uma “investigação rápida e imparcial”.

A comissária europeia Hadja Lahbib instou Israel a parar “com a prática de matar aqueles que tentam informar o mundo”, e o presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ataque como “intolerável”.

O governo israelita lamentou o que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu como um “trágico acidente”, afirmando que foi aberta uma investigação e que “não ataca jornalistas enquanto tal”. Posteriormente, as forças israelitas alegaram que o alvo era uma “câmara instalada pelo Hamas” que era usada para observar as tropas e que entre as vítimas mortais se encontravam seis “terroristas”.

Organizações de defesa da liberdade de imprensa, como os Repórteres Sem Fronteiras, exigiram o “fim da impunidade” de Israel, salientando que a guerra em Gaza se tornou uma das mais mortais para a imprensa na história recente.