A porta-voz da agência, Tess Ingram, relatou ter conhecido “crianças com 2 anos que costumavam andar, mas que já não andam, crianças que estão a perder a visão por causa da má nutrição, crianças cujo cabelo caiu e crianças que estão tão fracas que não conseguem chorar ou falar”.
Este cenário é corroborado por outras figuras no terreno.
Cindy McCain, do Programa Alimentar Mundial, afirmou: “Encontrei crianças a morrer de fome... Estão irreconhecíveis”.
A diretora-executiva da Save the Children, Inger Ashing, descreveu um quadro sombrio nas clínicas, onde “crianças jazem ali, emaciadas, literalmente a definhar”, acrescentando que as clínicas estão em silêncio “porque crianças não têm forças para chorar”.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, elevou o número de mortos por fome ou desnutrição para 313, dos quais 119 são crianças. As agências humanitárias são unânimes em afirmar que a crise é resultado direto da falta de acesso a alimentos e ajuda, causada pelo bloqueio israelita.













