O ataque ao hospital, uma das últimas unidades de saúde parcialmente funcionais em Gaza, foi realizado em duas fases, uma tática conhecida como "double tap", que visa atingir socorristas e jornalistas que acorrem ao local do primeiro impacto.

Pelo menos 20 pessoas morreram, entre as quais cinco jornalistas que trabalhavam para meios de comunicação internacionais como a Reuters, Associated Press e Al Jazeera. Um sexto jornalista foi morto a tiro no mesmo dia, elevando o número total de profissionais de comunicação mortos para mais de 240 desde o início da guerra.

O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou o que descreveu como um "trágico acidente" e anunciou uma investigação.

Posteriormente, o exército alegou ter visado uma câmara do Hamas.

A comunidade internacional reagiu com veemência.

A comissária europeia Hadja Lahbib instou Israel a parar com a "prática de matar" jornalistas.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ataque como "intolerável", e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, exigiu uma investigação "rápida e imparcial".

A China também expressou choque e condenação, enquanto associações de imprensa como os Repórteres Sem Fronteiras exigiram o "fim da impunidade" de Israel.