A situação dos reféns detidos em Gaza continua a ser um ponto central e dramático do conflito, com Israel a anunciar a recuperação dos corpos de dois cativos. Enquanto as famílias intensificam os protestos por um acordo, a incerteza sobre o destino dos restantes reféns alimenta a angústia e a pressão sobre o governo de Netanyahu. O exército israelita anunciou ter recuperado os corpos de dois reféns, um dos quais foi identificado como Ilan Weiss, de 56 anos, do 'kibutz' Be'eri. Segundo as autoridades, Weiss morreu a 7 de outubro de 2023 enquanto defendia a sua comunidade, e o seu corpo foi levado para Gaza. A sua mulher e uma das filhas também foram sequestradas, mas libertadas durante a trégua de novembro de 2024.
Após a operação, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu reafirmou o seu compromisso: "Não descansaremos ou permaneceremos em silêncio até fazermos regressar a casa todos os sequestrados, vivos e mortos".
Dos 251 reféns raptados a 7 de outubro, estima-se que 48 permaneçam em Gaza.
Destes, Israel acredita que pelo menos 20 ainda estejam vivos.
Esta incerteza sobre o estado dos cativos é um dos principais motores dos protestos em massa em Israel, liderados pelo Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, que exige que o governo priorize um acordo diplomático para garantir a sua libertação, em vez de continuar a ofensiva militar.
Em resumoA recuperação dos corpos de dois reféns sublinha a realidade sombria que os cativos enfrentam em Gaza. Com apenas uma estimativa de 20 dos 48 reféns restantes ainda vivos, as suas famílias lideram protestos massivos em Israel, exigindo uma solução diplomática para garantir o seu regresso.