O primeiro atingiu o exterior do hospital onde jornalistas estavam a transmitir em direto.
Quando equipas de socorro e outros repórteres se aproximaram para prestar auxílio, um segundo bombardeamento atingiu o mesmo local, uma tática descrita como "double tap", ilegal sob o direito internacional.
Entre os mortos estavam profissionais que trabalhavam para agências de renome como a Reuters, Al Jazeera e Associated Press.
A reação de Israel foi ambivalente: o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o ocorrido como um "trágico acidente", enquanto as forças armadas alegaram posteriormente ter como alvo uma "câmara instalada pelo Hamas".
Esta justificação não aplacou a indignação global.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, considerou o ataque "intolerável", a União Europeia instou Israel a cessar a "prática de matar" jornalistas e médicos, e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, exigiu uma investigação rápida e imparcial.
A China declarou-se "chocada" e o Vaticano "surpreendido".
O ataque elevou o número de jornalistas mortos no conflito para mais de 240, tornando-o um dos mais mortíferos para a imprensa na história recente e reforçando as acusações de que Israel procura silenciar a cobertura mediática vinda de dentro do enclave.













