Esta prática agrava a crise humanitária, levando o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, a exigir o fim dos "obstáculos" e "desculpas".
Para além das barreiras logísticas, surgiram alegações ainda mais graves.
Um grupo de peritos independentes da ONU condenou relatos de "desaparecimentos forçados" de palestinianos, incluindo uma criança, que procuravam alimentos em locais de distribuição em Rafah. Estes pontos são geridos pela Fundação Humanitária de Gaza (FHG), uma entidade apoiada pelos Estados Unidos e por Israel.
A FHG negou as acusações, afirmando não haver provas de tais eventos nas suas instalações.
No entanto, estes locais já tinham sido alvo de críticas por se terem tornado armadilhas onde centenas de pessoas morreram em distribuições caóticas.
A combinação da rejeição sistemática de bens essenciais com alegações tão severas sobre a segurança dos civis nos pontos de ajuda pinta um quadro sombrio, onde o acesso à ajuda não é apenas difícil, mas também perigoso.













