No entanto, o impacto devastador está a ser sentido na Cisjordânia, administrada pela AP. Alakbarov alertou que a retenção de fundos representa uma "grave ameaça à economia e ao sistema bancário palestinianos" e, se não for resolvida urgentemente, "poderá ameaçar a viabilidade da Autoridade Palestiniana". Esta pressão financeira compromete a capacidade da AP para pagar salários ao setor público, manter serviços essenciais e sustentar o sistema bancário da região.

A medida é vista como uma forma de estrangulamento económico que arrisca desestabilizar ainda mais a Cisjordânia, num momento de extrema volatilidade, e enfraquece qualquer perspetiva de um futuro processo de paz.