O porta-voz militar Houthi, General Yahya Saree, reivindicou a responsabilidade, alegando que o navio tinha ligações com Israel.

Esta ação insere-se numa campanha sustentada que, entre novembro de 2023 e dezembro de 2024, viu os Houthis visarem mais de 100 navios com mísseis e drones. Estes ataques tiveram consequências concretas, resultando no afundamento de quatro embarcações, na morte de pelo menos oito pessoas e numa redução significativa do comércio através deste corredor vital.

Os Houthis enquadram as suas ações como um meio de prejudicar economicamente Israel e abrir uma nova frente de conflito em apoio ao Hamas. Identificam-se como parte do "eixo de resistência" liderado pelo Irão, que também inclui o Hamas, a Jihad Islâmica e o Hezbollah.

Apesar de um cessar-fogo com os EUA, que visava pôr fim aos ataques a interesses americanos, os ataques mútuos entre os Houthis e Israel persistiram, demonstrando a propagação regional do conflito de Gaza e a sua capacidade de perturbar o comércio global.