Este confronto de narrativas evidencia a profunda polarização em torno do conflito, com o debate a transcender o campo de batalha para as arenas jurídica e académica internacional.
Associação Internacional de Académicos Classifica Ações de Israel em Gaza como Genocídio
A Associação Internacional de Académicos do Genocídio (IAGS), a maior organização de especialistas na matéria, classificou as ações de Israel na Faixa de Gaza como "um genocídio". Esta declaração intensifica o debate jurídico e político sobre a natureza do conflito, provocando fortes reações de Israel e do Hamas. A resolução da IAGS, aprovada por quase 90% dos seus membros, sustenta que “as políticas e ações de Israel em Gaza correspondem à definição legal de genocídio prevista no artigo II da Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 1948”. Esta tomada de posição por parte de uma entidade académica de referência junta-se a denúncias de dezenas de outras organizações e à deliberação do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que considerou plausível a ocorrência de genocídio. A reação de Israel foi imediata e veemente, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a classificar o relatório como “vergonhoso”, acusando a associação de se basear inteiramente na “campanha de mentiras do Hamas”. Israel argumenta que a IAGS acusa a “própria vítima de genocídio”, referindo-se ao ataque de 7 de outubro. Em contrapartida, o Hamas acolheu a declaração como “uma nova documentação legal” que expõe os crimes cometidos por Israel e descreveu a inação da comunidade internacional como “uma mancha de vergonha”.



Artigos
5Mundo
Ver mais
Uma adolescente de 14 anos foi vendida pelos pais em Navarra e obrigada a casar e a mendigar, num caso que levou à detenção de cinco pessoas em Espanha.

O pai da jovem polaca que diz ser Madeleine McCann afirmou que a filha "não é má" e que está "doente" durante uma entrevista. Julia Wandelt, recorde-se, foi condenada, esta semana, a seis meses de prisão depois de ser considerada culpada por assédio à família McCann.

Um homem de 48 anos foi detido em Nápoles, Itália, após dirigir-se a uma esquadra da polícia e alertar que mataria a sua ex-mulher se não fosse preso. A mulher já era alvo de ameaças e perseguições por parte do homem, de quem se divorciou em março deste ano.

Governos europeus decidiram antecipar os pagamentos, esperando ser reembolsados por Washington







