O projeto, que visa transformar o enclave num polo turístico e tecnológico, foi prontamente rejeitado pelo Hamas.
O plano, divulgado pelo The Washington Post, detalha uma visão ambiciosa e controversa para o futuro de Gaza, inspirada na ambição do Presidente Donald Trump de transformar a região na “Riviera do Médio Oriente”. A proposta prevê a criação de uma entidade denominada Fundo para a Reconstituição, Aceleração Económica e Transformação de Gaza (GREAT Trust), que administraria o território por uma década. Durante este período, a população seria incentivada a deslocar-se para outros países ou para zonas seguras, com compensações financeiras de 5.000 dólares, além de apoio para renda e alimentação. Após os dez anos, a gestão seria transferida para uma “entidade palestiniana reformada e desradicalizada”.
Este plano foi discutido em reuniões em Washington sem a presença de representantes palestinianos e foi rejeitado por países árabes e ocidentais.
O Hamas reagiu de forma contundente, com o seu representante, Bassen Naim, a declarar que “Gaza não está à venda” e que o território é “parte integrante da grande pátria palestiniana”.
A proposta reflete uma abordagem que prioriza a segurança e a reconstrução económica sob controlo externo, mas ignora as aspirações de soberania e autodeterminação do povo palestiniano, tornando a sua implementação politicamente inviável.














