O objetivo principal é entregar ajuda humanitária vital a uma população que enfrenta uma fome declarada, mas a iniciativa carrega também um forte simbolismo político, desafiando diretamente o bloqueio imposto por Israel ao enclave.

A importância da flotilha foi reconhecida por líderes palestinianos.

Os presidentes das Câmaras de Belém e Ramallah, na Cisjordânia, enviaram mensagens de agradecimento, descrevendo os participantes como “heróis” e a viagem como um gesto de “humanidade” perante “um genocídio que deve parar”.

Mariana Mortágua afirmou que “o mundo e a humanidade estão a ser salvos pelo povo palestiniano”, sublinhando a dimensão moral da missão.

A presença de figuras de renome internacional visa amplificar a visibilidade da causa e aumentar a pressão sobre a comunidade internacional para agir. A flotilha representa, assim, uma forma de intervenção da sociedade civil global, que procura contornar os canais diplomáticos estagnados e oferecer apoio direto à população de Gaza.