A sua frustração foi evidente ao exigir: “Chega de desculpas. Chega de obstáculos. Chega de mentiras”. Guterres condenou especificamente o ataque israelita ao Hospital Nasser, em Khan Younis, que resultou na morte de civis, profissionais de saúde e jornalistas, e sublinhou a necessidade de responsabilização.

Dirigindo-se diretamente a Israel, recordou as suas obrigações como potência ocupante, incluindo o dever de facilitar o acesso humanitário e proteger os civis.

Lamentou que os esforços dos trabalhadores humanitários, que atuam com grande risco pessoal, sejam “bloqueados, atrasados e negados diariamente”.

A solução, reiterou, passa por um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional de todos os reféns e a entrada irrestrita de ajuda, sublinhando a urgência de uma ação decisiva da comunidade internacional para travar a catástrofe.