No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou a oferta, insistindo que a guerra continuará até que o Hamas seja desarmado e Israel assuma o controlo total da segurança do território. Esta posição intransigente tem sido alvo de críticas por parte do Fórum das Famílias dos Reféns, que organiza manifestações em Israel, pedindo ao governo que regresse à via diplomática.

"Já chega.

Acabem com a guerra, tragam-nos para casa", declarou Silvia Cunio, mãe de dois reféns.

O Qatar, um dos principais mediadores, confirmou que Israel ainda não respondeu à mais recente proposta de cessar-fogo apresentada no Cairo, que já foi aceite pelo Hamas.

A Santa Sé também apelou a uma "rápida retomada das negociações" para alcançar a libertação dos reféns e um cessar-fogo permanente.

O último acordo de tréguas, assinado em janeiro, foi violado por Israel em março, com o reatamento dos bombardeamentos.