Os manifestantes temem que a escalada do conflito ponha em perigo a vida dos seus entes queridos e exigem um regresso à via diplomática.
Assinalando os 700 dias desde o início da ofensiva, o Fórum das Famílias dos Reféns organizou manifestações em vários pontos de Israel, incluindo Telavive e Jerusalém. A sua principal preocupação é que a intensificação dos combates na Cidade de Gaza torne impossível a recuperação dos reféns.
“Os nossos 48 entes queridos correm o risco de serem mortos e perdidos para sempre nas ruínas de Gaza”, alertou a organização em comunicado.
Em Telavive, ativistas exibiram uma grande placa com a palavra “SOS” junto a uma ampulheta, simbolizando que o tempo para salvar os reféns se está a esgotar.
Silvia Cunio, mãe de dois reféns, criticou a “política patética” do governo e fez um apelo direto: “Já chega.
Acabem com a guerra, tragam-nos para casa”.
Arbel Yehud, uma refém libertada, reforçou a urgência, lembrando que “cada minuto é uma eternidade e que cada segundo coloca em perigo a vida dos reféns”. Os protestos, que incluem vigílias junto à residência de Netanyahu, representam uma crescente pressão interna sobre o governo, que se vê dividido entre a promessa de uma vitória militar total sobre o Hamas e a responsabilidade de garantir o regresso seguro dos cidadãos sequestrados.














