O Hamas rejeitou veementemente a proposta, afirmando que “Gaza não está à venda”.
O plano de 38 páginas, divulgado pelo jornal The Washington Post, delineia uma visão radical para o futuro do enclave.
Prevê a criação de um fundo fiduciário, denominado “Great Trust”, que administraria Gaza durante 10 anos. Durante este período, a população de cerca de dois milhões de pessoas seria incentivada a deslocar-se “voluntariamente” para outros países ou para zonas seguras dentro do território, recebendo uma compensação financeira de 5.000 dólares, além de ajuda para a renda e alimentação.
O objetivo final seria transformar o enclave devastado pela guerra num centro turístico e tecnológico, a “Riviera do Médio Oriente”, que seria posteriormente entregue a uma “entidade palestiniana reformada e desradicalizada”.
A proposta, que ecoa ideias anteriormente defendidas por Donald Trump e Benjamin Netanyahu, foi recebida com repúdio imediato pelo Hamas.
Bassen Naim, um alto representante do grupo, declarou que o plano é inaceitável, sublinhando que “Gaza não está à venda” e que o território é “parte integrante da grande pátria palestiniana”. Outro representante do Hamas reforçou a rejeição a “todos estes planos que deslocam o povo e mantêm o ocupante” nas suas terras.














