Estes ataques representam a mais significativa repercussão regional do conflito, perturbando o comércio global e atraindo uma resposta militar internacional.
O grupo iemenita, apoiado pelo Irão, reivindicou recentemente uma série de ataques, incluindo o lançamento de drones contra alvos em Israel, como o edifício do Estado-Maior em Telavive, a central elétrica de Al-Jadira e o porto de Ashdod.
Adicionalmente, atacaram o cargueiro MSC ABY no Mar Vermelho, alegando que este violou a “proibição de entrada nos portos da Palestina ocupada”. Estas ações inserem-se numa campanha que, desde novembro de 2023, já visou mais de 100 navios, causando o naufrágio de quatro embarcações e a morte de pelo menos oito marinheiros.
Os Huthis juraram intensificar as suas operações como vingança pelo assassinato do seu primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi, num bombardeamento israelita em Sana.
A perturbação do tráfego marítimo numa das rotas comerciais mais importantes do mundo levou a uma resposta militar dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Os cortes em cabos submarinos de internet no Mar Vermelho, embora não reivindicados, ocorreram neste contexto de elevada tensão, com especialistas a apontarem para uma degradação da conectividade em vários países da Ásia e do Médio Oriente.














