O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou a urgência do aviso, declarando: “Digo aos residentes: foram avisados, saiam já!”.
Contudo, a viabilidade desta evacuação é extremamente questionada.
O comentador Francisco Pereira Coutinho destaca que não é possível a população sair do território, “designadamente porque o Egito fechou a fronteira”, limitando as suas opções a deslocarem-se para “cidades humanitárias que Israel preparou no sul de Gaza”, onde “as condições não são muito melhores”.
A região sul já se encontra sobrelotada de deslocados internos, e a nova vaga de evacuações forçadas ameaça sobrecarregar ainda mais os recursos existentes.
O Hamas acusou Israel de ter como objetivo “destruir completamente a cidade de Gaza e impor o deslocamento forçado generalizado dos seus residentes, o que constitui um crime sem precedentes na história moderna”.
A comunidade internacional e as organizações humanitárias alertam para um desastre iminente, com a ONU a expressar grande preocupação pela segurança e bem-estar dos civis apanhados no meio da ofensiva.














