Este ataque desencadeou uma forte reação por parte das autoridades israelitas, que prometeram consequências severas e de longo alcance. O atentado, perpetrado por dois palestinianos da Cisjordânia ocupada que abriram fogo perto de colonatos israelitas em Jerusalém Oriental, foi justificado pelo Hamas como uma resposta às “tentativas falhadas de secar as fontes de resistência” por parte de Israel. Num comunicado, o grupo advertiu que as ações israelitas, como a punição coletiva, apenas servirão de “rastilho para uma explosão geral”.

A resposta de Israel foi imediata e multifacetada.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes”.

O ministro da Defesa, Israel Katz, anunciou medidas punitivas, incluindo a revogação de autorizações de trabalho para residentes da área de onde provinham os atacantes e a demolição de edifícios considerados “ilegais”. Katz advertiu que o ataque terá “consequências extremamente graves e de longo alcance”.

O exército israelita reforçou a sua presença na zona do ataque e nos arredores de Ramallah “para combater o terrorismo”.

A comunidade internacional reagiu prontamente, com países como os Estados Unidos, Espanha, Argentina e Portugal a condenarem o ataque.

Os EUA reiteraram o seu apoio a Israel, afirmando que “condenam o terrorismo e solidarizam-se com Israel”.

O incidente sublinha a fragilidade da segurança na região e a contínua espiral de violência, onde cada ação provoca uma reação, tornando uma solução pacífica cada vez mais distante.