A organização Flotilha Global Sumud (GSF) confirmou que o “Barco da Família”, que transportava membros do seu comité diretivo, incluindo a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício, “foi atingido por um drone”.
A GSF reafirmou a sua determinação, declarando que “os atos de agressão destinados a intimidar e a inviabilizar a nossa missão não nos dissuadirão”.
A relatora especial da ONU para a Cisjordânia e Gaza, Francesca Albanese, denunciou o ataque e pediu “proteção urgente” para os restantes navios da missão.
A reação da Comissão Europeia foi ambígua.
Embora tenha sublinhado que “não são justificáveis ataques, como os de drones”, a porta-voz Eva Hrncirova afirmou que a UE “não encoraja flotilhas como esta porque podem contribuir para escalar a situação, além de porem os participantes em risco”. A Comissão defende que a distribuição de ajuda deve ser feita através de parceiros experientes no terreno. Este incidente ocorre num contexto em que a ONU já declarou uma situação de fome no norte de Gaza, e Israel enfrenta acusações de usar a fome como arma de guerra. A flotilha, descrita como “a maior missão humanitária da história” para Gaza, simboliza a frustração da sociedade civil internacional com o bloqueio e a crise humanitária, procurando chamar a atenção global através de uma ação direta e pacífica.














