Desde embargos de armas a apelos por isolamento diplomático, as reações revelam uma paisagem diplomática polarizada e em constante mudança. Uma das ações mais contundentes partiu de Espanha, cujo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, anunciou um pacote de medidas para “travar o genocídio em Gaza”, incluindo um decreto-lei para formalizar o embargo de armas a Israel.
O Hamas saudou a decisão como “um importante passo político e moral”.
Em contraste, o governo israelita acusou Sánchez de se colocar “ao lado do Hamas”.
O Irão, por sua vez, intensificou a sua retórica, com o líder supremo, o Ayatollah Ali Khamenei, a apelar a todos os países, especialmente os islâmicos, para que cortem “completamente os seus laços comerciais” e “políticos” com o que designou como “regime sionista”.
A China, embora critique a ação de Israel e apoie resoluções da ONU por um cessar-fogo, mantém uma posição pragmática, continuando a ser o segundo maior parceiro económico de Israel.
Pequim defende a não-ingerência e a resolução de conflitos através das Nações Unidas, evitando sanções diretas que poderiam ser vistas como contraditórias com a sua própria política externa. A União Europeia permanece dividida, com a comissária Teresa Ribera a classificar a situação como “genocídio”, uma posição que não é partilhada oficialmente pela Comissão Europeia, que insiste que tal qualificação compete aos tribunais.
Esta divisão paralisa uma ação europeia coesa, enquanto os Estados Unidos mantêm o seu firme apoio a Israel.














