As famílias exigem que o governo regresse aos canais diplomáticos para negociar a libertação dos cativos.

Silvia Cunio, mãe de dois reféns, expressou a sua angústia durante um protesto, afirmando que a família está a sofrer “por causa de uma política patética” e apelou: “Já chega.

Acabem com a guerra, tragam-nos para casa”.

O governo israelita, no entanto, mantém que um dos principais objetivos da sua ofensiva é precisamente a recuperação dos reféns, dos quais se estima que apenas 20 estejam vivos.

Esta dualidade de objetivos — eliminar o Hamas e resgatar os reféns — cria uma tensão estratégica. O Hamas, por seu lado, declarou-se disposto a negociar “imediatamente” a libertação de todos os reféns em troca de um cessar-fogo permanente e da retirada das tropas israelitas, uma proposta que Israel tem rejeitado, insistindo na desmilitarização do grupo.