A medida foi imediatamente condenada por várias organizações internacionais.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou-se "consternado com a última ordem de evacuação", sublinhando que "a área não tem a dimensão ou o tipo de serviços necessários para apoiar os que já lá estão, muito menos os recém-chegados". A Amnistia Internacional foi mais longe, com a sua diretora regional, Heba Morayef, a classificar a ordem como "cruel, ilegal e agrava ainda mais as condições genocidas de vida que Israel está a infligir aos palestinianos", considerando-a um crime de guerra e contra a humanidade. A situação é particularmente crítica para o sistema de saúde, já que, segundo a OMS, "quase metade de todos os hospitais em funcionamento" na Faixa de Gaza se encontra na cidade. Apesar da ordem, o gabinete de imprensa das autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, informou que mais de 1,2 milhões de palestinianos se recusam a abandonar o norte do território, permanecendo "apesar dos intensos bombardeamentos e genocídio". A OMS e os seus parceiros afirmaram que irão manter as suas equipas na Cidade de Gaza para continuar a prestar assistência.














