O ataque em Doha foi quase universalmente condenado.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou-o uma "flagrante violação da soberania e da integridade territorial do Qatar".

Os Estados Unidos, o principal aliado de Israel, expressaram desconforto; o Presidente Donald Trump classificou o incidente como "lamentável", e a Casa Branca afirmou que "bombardear unilateralmente o Qatar... não promove os objetivos de Israel ou dos Estados Unidos".

A União Europeia avisou que a ação viola o direito internacional, uma posição ecoada por potências como a Rússia, que a descreveu como "uma grave violação da Carta da ONU", e a China, que expressou "profunda preocupação".

Países europeus como Portugal, França, Reino Unido e Espanha emitiram condenações individuais, reforçando a necessidade de um cessar-fogo.

O governo português repudiou o ataque, classificando-o como uma "violação grave da soberania" do Catar e alertando para o "potencial agravamento da instabilidade no Médio Oriente". Em resposta a esta crise diplomática, o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência a pedido da Argélia e do Paquistão. Adicionalmente, os líderes árabes convocaram uma cimeira de emergência no Catar para formular uma "resposta regional", indicando uma crescente união entre os países da região contra as ações de Israel.