A "Flotilha Global Sumud" (GSF), composta por várias embarcações e ativistas de 44 países, relatou dois ataques em noites consecutivas.
O primeiro atingiu o "Family Boat", um navio com bandeira portuguesa que transportava membros da direção da organização.
O segundo ataque visou o navio "Alma", de bandeira britânica.
Imagens de vídeo divulgadas mostram o que parece ser um dispositivo incendiário a atingir o convés de uma das embarcações.
Os organizadores descreveram os incidentes como uma "tentativa orquestrada para distrair e inviabilizar a nossa missão", mas afirmaram que não seriam dissuadidos.
A flotilha, que inclui figuras públicas portuguesas como a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, e a atriz Sofia Aparício, pretende ser "a maior missão humanitária da história" para o território palestiniano.
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos, Francesca Albanese, também denunciou os ataques e pediu proteção urgente para os navios.
A reação da União Europeia foi cautelosa.
Uma porta-voz da Comissão Europeia afirmou que, embora os ataques não sejam justificáveis, a UE "não encoraja flotilhas como esta porque podem contribuir para escalar a situação, além de porem os participantes em risco", defendendo que a ajuda deve ser distribuída através de parceiros experientes no terreno.














