A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) acusa Israel de impor um "castigo coletivo" e apela à comunidade internacional para intervir e proteger a população civil.
As operações militares israelitas têm-se concentrado em várias áreas da Cisjordânia.
Em Tulkarem, foram detidas centenas de pessoas, com algumas fontes a elevarem o número para mais de 1.000, em resposta a um ataque com bomba contra um veículo militar israelita. Noutra operação, denominada "Proteger Jerusalém", nas cidades de Qatana e Qubeiba, as Forças de Defesa de Israel (FDI) detiveram mais de 20 suspeitos e confiscaram dezenas de armas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano denunciou estas ações como "um castigo coletivo a civis indefesos", acusando Israel de realizar "abusos, rusgas, demolições de casas e de intensificarem os colonatos". Segundo a ANP, Israel procura "agravar a situação na Cisjordânia e criar um estado de caos que sirva de base para a aplicação dos seus projetos de anexação". O governo palestiniano lamenta a "inação internacional", que, na sua opinião, "encoraja o Governo extremista de ocupação a insistir nas suas medidas unilaterais ilegais", e apela à tradução do consenso internacional sobre a solução de dois Estados em "medidas práticas para travar a agressão". A violência na Cisjordânia tem aumentado desde os ataques de 7 de outubro de 2023, somando-se à contínua expansão dos colonatos israelitas.














