O atentado foi invocado por Israel como justificação para subsequentes ações militares, incluindo o ataque em Doha.
O ataque ocorreu na segunda-feira no cruzamento do bairro de Ramot, quando dois palestinianos abriram fogo contra passageiros, matando seis pessoas e ferindo várias outras antes de serem "neutralizados" no local.
As vítimas incluíam cidadãos com dupla nacionalidade, nomeadamente uma argentina e um espanhol.
As Brigadas al-Qassam reivindicaram o atentado, descrevendo-o como "uma operação de alta qualidade" e "uma mensagem clara" de que as tentativas de Israel para "secar as fontes de resistência resultarão apenas no derramamento de sangue dos seus soldados nazis e dos seus colonos criminosos".
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, Argentina e Espanha, condenou veementemente o ataque, classificando-o como um ato de terrorismo.
A resposta de Israel foi imediata e multifacetada. O exército lançou operações na Cisjordânia para "combater o terrorismo" e o ministro da Defesa, Israel Katz, prometeu "consequências extremamente graves e de longo alcance".
De forma mais significativa, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu citou este atentado como a principal justificação para o ataque aéreo contra a liderança do Hamas em Doha no dia seguinte, ligando diretamente a violência em Jerusalém à escalada das ações militares israelitas no estrangeiro.














