A operação visa desmantelar as infraestruturas do Hamas e libertar os reféns, segundo as autoridades israelitas.
A escalada militar foi marcada por uma retórica dura por parte do governo israelita.
O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou de forma categórica: “Gaza está em chamas. As Forças de Defesa de Israel [IDF] estão a atacar com punho de ferro as infraestruturas terroristas”. Katz acrescentou que os soldados lutam para “criar as condições necessárias para a libertação dos reféns e a derrota do Hamas”, sublinhando a determinação de Israel ao declarar: “Não cederemos nem recuaremos até que a missão esteja concluída”.
A ofensiva combina ataques aéreos intensos, descritos por fontes locais e pela imprensa como incessantes, com o uso de helicópteros, drones e robôs carregados de explosivos.
Em paralelo, tanques israelitas avançam lentamente em direção à capital do enclave, ganhando terreno em zonas estratégicas, especialmente a noroeste.
A tática inclui a demolição sistemática de infraestruturas, como a destruição de várias torres de grande altura, alterando permanentemente a paisagem urbana da cidade. Os ataques noturnos resultaram em dezenas de vítimas, com o jornal Filastin, controlado pelo Hamas, a reportar pelo menos doze mortos e mais de 40 feridos numa única noite. A imprensa israelita, como o Times of Israel e o Haaretz, também noticiou os “fortes ataques aéreos” e a fuga de “milhares de pessoas” enquanto as IDF se preparam para uma operação terrestre iminente, que marca uma nova e potencialmente mais destrutiva fase do conflito.














