Esta posição é reforçada por figuras como Francesca Albanese, relatora da ONU para os territórios palestinianos, que foi uma das primeiras a afirmar publicamente que estava a ser cometido um genocídio em Gaza.

As suas declarações sobre a utilização de “armas não convencionais que nunca se tinha visto” e a destruição de bairros inteiros servem para contextualizar a base factual de tais acusações. A organização Amnistia Internacional também se alinha com esta visão, instando Israel a pôr “fim imediato à campanha genocida” e alertando os Estados que o apoiam para o risco de se tornarem “cúmplices do genocídio”.

A acusação não é isolada; vários artigos mencionam que um “número crescente de países” e relatores da ONU qualificam a ofensiva militar israelita como genocídio.

Esta qualificação jurídica tem implicações profundas, abrindo a porta a processos no Tribunal Penal Internacional e no Tribunal Internacional de Justiça, e colocando uma enorme pressão diplomática sobre os aliados de Israel. A gravidade da acusação é tal que o Conselho de Direitos Humanos da ONU agendou uma reunião de emergência para debater a situação, indicando que a comunidade internacional está a levar a alegação muito a sério, apesar da negação veemente por parte de Israel.