Estas posições refletem um alinhamento geopolítico crítico em relação ao conflito, contrastando com a postura de aliados ocidentais de Israel. O Irão acusou Israel de “cometer genocídio” com a ajuda e supervisão dos Estados Unidos.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, chegou a afirmar que a ordem para a operação terrestre partiu do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, o que, segundo ele, “demonstra a cumplicidade dos EUA no genocídio na Palestina ocupada”. Baqaei declarou que “o regime sionista demonstrou repetidamente que não respeita quaisquer limites legais, morais ou humanos” e advertiu que manter relações com Israel equivale a “normalizar” as suas ações. O Irão apelou aos países muçulmanos para romperem relações com Israel e formarem uma frente unida contra o que descreveu como uma “ameaça global”.
Por sua vez, a China manifestou a sua “firme oposição” às operações militares de Israel e instou todas as partes a demonstrarem contenção.
O porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, afirmou que Pequim “condena todos os atos que prejudicam civis e violam o direito internacional” e apelou a Israel para que atenda aos apelos da comunidade internacional por um “cessar-fogo integral e duradouro o mais cedo possível”.
Pequim tem consistentemente defendido a solução de dois Estados como o caminho para a paz e a estabilidade na região.














