A sua segurança representa uma grande preocupação para o governo e a sociedade israelita, influenciando o ritmo e a natureza das operações militares no enclave.
O coordenador principal israelita para o regresso dos reféns, Gal Hirsch, admitiu as dificuldades que esta situação impõe, afirmando que, se não fosse pelos reféns, a operação em Gaza poderia decorrer “muito mais rapidamente”. Hirsch sublinhou que os reféns “estão em perigo”, descrevendo a sua localização como “uma zona de combate, num local perigoso, nas mãos de raptores perigosos”. A responsabilidade de os trazer de volta recai sobre Israel, que está constantemente a desenvolver novas táticas para evitar que sejam prejudicados. Dos 251 reféns feitos a 7 de outubro de 2023, 47 continuam detidos, incluindo 25 que o exército israelita acredita já terem morrido.
As negociações para a sua libertação têm fracassado, com Israel a atribuir as culpas ao Hamas, acusando os líderes do movimento de boicotarem o processo. Gal Hirsch lamentou também o que considera ser o sucesso da “propaganda” do Hamas junto da sociedade israelita, particularmente entre as famílias dos reféns, o que, na sua opinião, tem prejudicado os esforços de resgate. A libertação dos reféns é, a par da derrota do Hamas, um dos objetivos declarados da ofensiva, como afirmou o ministro da Defesa, Israel Katz, ao dizer que os soldados “estão a lutar bravamente para criar as condições necessárias para a libertação dos reféns”.














