O texto defende a tomada de medidas “tangíveis e irreversíveis” para alcançar um Estado palestiniano “independente, soberano, economicamente viável e democrático”.
A declaração também condena os ataques de 7 de outubro e exige que o Hamas liberte todos os reféns e cesse o exercício da autoridade sobre Gaza, entregando as armas à Autoridade Palestiniana.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a votação como um passo no “caminho irreversível para a paz no Médio Oriente”.
No entanto, Israel classificou a decisão como “vergonhosa”, com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros a afirmar que a ONU se transformou num “circo político alheio à realidade”.
Segundo Israel, a declaração “encoraja o Hamas a continuar a guerra” ao não o responsabilizar pela continuação do conflito.
A votação ocorre num contexto em que vários países, como Portugal, Canadá e Austrália, se preparam para reconhecer o Estado da Palestina.
A posição israelita, no entanto, permanece inflexível, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a declarar: “Cumpriremos a nossa promessa: não haverá Estado palestiniano, este lugar pertence-nos”.














